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O que são os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS)?


Os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) foram adotados por líderes mundiais na histórica Cúpula das Nações Unidas Sobre o Desenvolvimento Sustentável, em setembro de 2015. Os ODS são um apelo global à ação para acabar com a pobreza, proteger o meio ambiente e o clima e garantir que as pessoas possam desfrutar de condições de vida com dignidade e igualdade em todos os lugares. Todos eles englobam assuntos que vão de saúde a igualdade de gêneros e educação. 

A ONU e seus parceiros pelo mundo trabalham para que seja cumprida a Agenda 2030, um plano de ação para alcançar estes 17 objetivos. São eles:

Erradicação da pobreza

Erradicar a pobreza em todas as suas formas segue sendo um dos principais desafios que enfrenta a humanidade. Enquanto o número de pessoas vivendo em extrema pobreza caiu mais da metade em 1990 e 2015 – de 1.9 bilhão para 836 milhões –, muitos ainda sofrem para satisfazer necessidades básicas.

Em nível mundial, mais de 800 milhões de pessoas ainda vivem com menos de U$ 1,25 por dia, muitos carecem de acesso a alimentos, água potável e saneamento adequados. O crescimento econômico acelerado de países como China e Índia tiraram milhões de pessoas da pobreza, mas o progresso tem sido desigual. Mulheres estão mais sujeitas a viverem na pobreza do que os homens, devido a falta de acesso a trabalhos remunerados, educação e prosperidade.

O progresso também foi limitado em outras regiões, como o Sul da Ásia e a África subsaariana, que são responsáveis por 80 por cento das pessoas que vivem em pobreza extrema. Novas ameças que são resultados da mudança do clima, conflitos e insegurança alimentar significam que mais trabalho é necessário para tirar as pessoas da pobreza.

Os ODS são um comprometimento ousado para finalizarmos o que  começamos e acabar com a pobreza em todas as suas formas e dimensões até 2030. Isso envolve focar nos mais vulneráveis, aumentar o acesso básico a serviços e apoiar comunidades afetadas por conflitos e desastres relacionados ao clima.


Fonte: PNUD

Fome zero e agricultura sustentável

O rápido crescimento econômico e o aumento da produção agrícola nas últimas duas décadas fizeram com que o número de pessoas em má-nutrição caísse quase pela metade. Muitos países em desenvolvimento que sofriam com a fome agora podem suprir as necessidades dos mais vulneráveis. Ásia central, Sudeste Asiático, América Latina e o Caribe são regiões que fizeram grandes progressos para erradicar  a fome extrema.

Esses foram alcances imensos, em linha com as metas definidas primeiramente pelos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio. Infelizmente, fome extrema e má-nutrição continuam sendo uma grande barreira para o desenvolvimento em muitos países. 759 milhões de pessoas sofrem com a  má-nutrição crônica (2014), frequentemente como consequência direta da degradação ambiental, secas e perda da biodiversidade. Mais de 90 milhões de crianças com menos de cinco anos de idade estão seriamente abaixo do peso. E um de cada quatro habitantes da África sofre com a fome.

Os ODS tem a meta de acabar com todas as formas de fome e a má-nutrição até 2030, garantindo que todas as pessoas – especialmente as crianças – tenham acesso suficiente a comidas nutritivas durante todo o ano. Isso envolve promover práticas agrícolas sustentáveis, apoiar pequenos agricultores e garantir acesso igualitário à terras, tecnologia e mercados. Também requer cooperação internacional para garantir investimentos em infraestrutura para apoiar a produção agrícola. Junto com outros objetivos, podemos acabar com a fome em 2030.


Fonte: PNUD

Saúde e bem-estar

Nós demos grandes passos para reduzir a mortalidade infantil, melhorando a saúde materna e combatendo a AIDS/HIV, malária e outras doenças. Desde 1990, houve uma queda de 50 por cento no número de crianças mortas por essas doenças, resultado de iniciativas globais de prevenção. Os índices de maternidade materna diminuíram 45 por cento em todo o planeta. Novas infecções por AIDS/HIV caíram mais de 30 por cento entre 2000 e 2013, e mais de 6.2 milhões de pessoas deixaram de ser infectadas por malária.

Apesar do incrível progresso,  mais de seis milhões de crianças continuam morrendo, anualmente, antes de completarem o quinto aniversário. 16 mil crianças morrem todos os anos de doenças que podem ser prevenidas, como a tuberculose e o sarampo. Todos os dias centenas de mulheres morrem ao longo da gravidez ou de complicações do parto. Em muitas áreas rurais, apenas 56 por cento dos nascimentos são feitos por profissionais qualificados. A AIDS é a principal causa de morte entre adolescentes da África subsaariana, uma região que continua seriamente devastada pela epidemia do HIV.

Essas mortes podem ser evitadas por meio da prevenção e do tratamento, educação, campanhas de imunização e cuidados de reprodução sexual. Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável estabelecem um compromentimento ousado para acabar com a epidemia de AIDS, tuberculose, malária e outras doenças transmissíveis até 2030. O foco é alcançar o acesso universal à saúde, fornecer acesso a medicamentos acessíveis e de qualidades e vacina para todas e todos. Apoiar a pesquisa e o desenvolvimento de vacinas é parte essencial desse processo.


Fonte: PNUD

Educação de Qualidade

Desde 2000, houve um enorme progresso no alcance da meta universal de garantir educação primária. A taxa de alunas e alunos de regiões em desenvolvimento e que estão matriculados em instituições de ensino chegou a 91 por cento em 2015, e o número global de crianças fora das escolas caiu quase pela metade. Também houve um grande avanço na taxa de alfabetização e muitas meninas passaram a frequentar as escolas. Esse é um sucesso que merece destaque.

Devido a altas taxas de pobreza, conflitos armados e outras emergências, o progresso foi comprometido em algumas regiões em desenvolvimento. Essa é uma tendência preocupante. Enquanto a África subsaariana fez o maior progresso, das regiões em desenvolvimento, ao matricular grande número crianças no ensino fundamental (52 por cento em 1990 para 78 por cento em 2012), grandes disparidades ainda persistem. Crianças de famílias pobres tem até quatro vezes mais chances de ficarem de fora das escolas do que crianças de famílias ricas. Disparidades entre regiões urbanas e rurais também chamam a atenção.

Alcançar a educação de qualidade e inclusiva para todas e todos reafirma a crença de que a educação é a mais poderosa ferramenta para o desenvolvimento sustentável. Esse objetivo garante que meninas e meninos completem, gratuitamente, as escolas primária e secundária até 2030. Também oferece acesso igualitário e a baixo custo para formação profissional para eliminar a disparidade de riquezas, e alcançar o acesso universal para uma educação de qualidade. 

Fonte: PNUD

Igualdade de Gênero

Acabar com todas as formas de discriminação de mulheres e meninas não é somente um direito humano básico, mas algo crucial para acelerarmos o desenvolvimento sustentável. Está provado que empoderar mulheres e meninas tem um efeito multiplicador e colabora com o crescimento econômico e o desenvolvimento.

Desde 2000, o PNUD, junto com parceiros do Sistema ONU e a comunidade global, tornou a igualdade de gênero elemento central em seu trabalho. Nós vimos progressos marcantes desde então. Mais meninas estão nas escolas comparado a 15 anos atrás e muitas regiões alcançaram a paridade de gênero da educação primária. As mulheres, agora, representam 41 por cento dos trabalhadores que recebem salários, comparado a 35 por cento em 1990.

Os ODS buscam ampliar os alcances já feitos para garantir que acabe a discriminação com mulheres e meninas em todas as partes. Ainda há grandes desigualdades no mercado de trabalho em algumas regiões, sendo negado, frequentemente, o direto às mulheres do igual acesso aos trabalhos. Violência e exploração sexual, a divisão desigual sobre as obrigações domésticas e a discriminação pública continuam como grandes barreiras a serem vencidas.

Fornecer direitos e recursos econômicos iguais para mulheres, como acesso à terra e propriedade, são vitais para alcançar esse objetivo. Assim como garantir o acesso universal à saúde sexual e reprodutiva. Hoje há mais mulheres em escritórios públicos do que antes e encorajar mulheres líderes irá fortalecer políticas e legislações para uma maior igualdade de gênero.

Fonte: PNUD

Água potável e saneamento 

 

A escassez de água afeta mais de 40 por cento das pessoas do mundo, um número alarmante que irá crescer com o aumento da temperatura global do planeta, resultado da mudança global do clima. Mesmo após 2,1 bilhões de pessoas passarem a ter acesso à água potável e de qualidade desde 1980, a possível diminuição desse número é um problema central que impacta todos os continentes.

Em 2011, 41 países vivenciaram problemas por causa da água – 10 deles estão perto de diminuir o fornecimento de água potável e agora precisam de fontes alternativas para garantir esse insumo básico. O aumento da desertificação e de secas já está afetando esse panorama. Para 2050, está projetado que uma em cada quatro pessoas será afetada pela carência de água.

Garantir o acesso universal e seguro à àgua potável até 2030 requer investimento em infraestrutura adequada, acesso a saneamento e fomentar a higiene em todos os níveis. Proteger e recuperar ecossistemas que vivem e dependem da água como florestas, montanhas, pântanos e rios é essencial se nós queremos mitigar a escassez de água. Uma maior cooperação internacional também é necessária para fomentar e apoiar o uso correto da água por meio do tratamento adequado, com a colaboração da tecnologia, em países em desenvolvimento.

Fonte: PNUD

Energia acessível e limpa

Entre 1990 e 2010, o número de pessoas com acesso à eletricidade cresceu 1.7 bilhão, e como a população global continua a crescer, também crescerá a demanda por energia barata. Uma economia global dependente de combustíveis fósseis e o aumento das emissões de gás carbônico está criando drásticas mudanças no clima, o que impacta diretamente todos os continentes.

Esforços para promover o uso de energias limpas garantiram, segundo dados de 2011, que 20 por cento da energia consumida no planeta venha de fontes renováveis. Mas ainda uma em cada sete pessoas no planeta não tem acesso à eletricidade e como a demanda continua a crescer há a necessidade de substancialmente aumentar a produção de energias renováveis.

Garantir o acesso universal à energia e a um preço justo até 2030 significa investir em fontes de energia limpa, como a energia solar, eólica e térmica. Adotar padrões de custos sustentáveis para uma vasta gama de tecnologia também pode reduzir o consumo global de energia em 14 por cento. Isso significa 1300 centrais elétricas a menos no planeta. Expandir a infraestrutura e modernizar a tecnologia para fornecer energia limpa em todos os países em desenvolvimento é um objetivo crucial para que o crescimento econômico colabore com o meio ambiente.

Fonte: PNUD

Trabalho decente e crescimento econômico

Nos últimos 25 anos, o número de trabalhadores vivendo em extrema pobreza caiu drasticamente, apesar do impacto da crise econômica de 2008 e a recessão global. Em países em desenvolvimento, a classe média representa 34 por cento da força de trabalho empregada – um número que praticamente triplicou entre 1991 e 2015.

Entretanto, como a economia global continua a se recuperar com pequenos avanços econômicos, ampliando as desigualdades, não há trabalho suficiente para todas e todas, com o aumento da população. De acordo com a Organização Internacional do Trabalho, mais de 204 milhões de pessoas estavam desempregadas em 2015.

Os ODS promovem o crescimento econômico sustentável, maiores níveis de produção e a inovação tecnológica. O empreendedorismo será fundamental para criarmos vagas de trabalho, assim como medidas efetivas para erradicar o trabalho forçado, a escravidão e o tráfico de humanos. Com essa perspectiva, o objetivo é alcançar o pleno emprego e o trabalho decente para todas as mulheres e homens até 2030.

 

Fonte: PNUD

Indústria, inovação e infraestrutura

Investimentos em infraestrutura e inovação são indutores cruciais do crescimento econômico e do desenvolvimento. Com mais da metade da população global agora vivendo em cidades, transportes de massa e energias renováveis são cada vez mais importantes, assim como o crescimento de novas indústrias e tecnologias de comunicação e informação.

O progresso tecnológico é chave para encontrarmos soluções definitivas para desafios econômicos e ambientais, assim como gerar novos empregos e promover a eficiência energética. Promover indústrias sustentáveis e investir em pesquisa científica e inovação são formas importantes de facilitar o desenvolvimento sustentável.

Mais de quatro bilhões de pessoas ainda não têm acesso à internet, e 90 por cento vivem em países em desenvolvimento. Diminuir essa distância digital é crucial para garantirmos acesso igualitário à informação e ao conhecimento, assim como propiciar a inovação e o empreendedorismo.
 

Fonte: PNUD

Redução das desigualdades

Diversos estudos apontam que a renda de desigualdades está aumentando, com os mesmo ricos ganhando até 40 por cento da renda total global. Os 10 por cento mais pobres ganham somente entre dois por cento e sete por cento da renda do planeta. Em países em desenvolvimento, a desigualdade aumentou mais de 111 por cento se levarmos em conta o aumento da população.

Esse aumento das disparidades requer a adoção de políticas para empoderar a camada mais afetada, e promover a inclusão econômica de todas e todos, independente de sexo, religião e etnia.

A desigualdade de renda é um problema global e requer soluções globais. Isso envolve melhorar a regulação e monitorar os mercados financeiros e as instituições, encorajando a assistência ao desenvolvimento e o investimento internacional direto em regiões mais necessitadas. Facilitar a migração segura e a mobilidade de pessoas também é chave para diminuir as desigualdades.

Fonte: PNUD

Cidades e comunidades sustentáveis

Mais da metade da população do planeta vive em áreas urbanas. Em 2050, esse número chegará a 6,5 bilhões de pessoas – dois terços de toda a humanidade. O desenvolvimento sustentável não pode ser alcançado sem uma transformação significativa na forma de construir e gerenciar os espaços urbanos.

O rápido crescimento das cidades no mundo em desenvolvimento, junto com o aumento da migração rural para a área urbana, levou a uma expansão das cidades. Em 1990, haviam dez megacidades com mais de 10 milhões de habitantes ou mais. Em 2014, já haviam 28 megacidades, que abrigavam mais de 453 milhões de pessoas.

A pobreza extrema é frequentemente concentrada em espaços urbanos e governos nacionais e locais sofrem para acomodar a população crescente nessas áreas. Tornar as cidades mais seguras e sustentáveis significa garantir o acesso à moradias adequadas e a preços acessíveis e melhorar a qualidade de áreas degradadas, principalmente das favelas. Também envolve investimento em transporte público, criação de espaços verdes e melhoria no planejamento urbano e no gerencimento de forma participativa e inclusiva.

Fonte: PNUD

Consumo e produção responsáveis

Alcançar o crescimento econômico inclusivo e o desenvolvimento sustentável requer a redução urgente da “pegada” ecológica, com a mudança no modo em que produzimos e consumimos bens e recursos. A agricultura é o setor da economia que mais usa água globalmente, e a irrigação consome quase 70 por cento de toda a água potável do planeta.

O gerenciamento eficiente dos nossos recursos naturais compartilhados, e a forma que nós descartamos lixo tóxico e poluentes, são importantes metas para alcançarmos esses objetivos. Estimular indústrias, setor privado e consumidores a reciclar e reduzir o desperdício é igualmente importante, assim como apoiar os países em desenvolvimento a alcançarem uma economia de baixa consumo até 2030.

Grande parte da população mundial consome menos do que o necessário para atender necessidades básicas. Reduzir o desperdício global per capita de alimentos, tanto dos distribuidores como dos consumidores, é importante para criar cadeias de consumo mais eficientes. Isso pode ajudar na segurança alimentar, e garantir uma economia mais sustentável. 
 

Fonte: PNUD

Ação contra a mudança global do clima

Não há país no mundo que não enfrente os efeitos adversos da mudança global do clima. A emissão de gases de efeito estufa continua a crescer, e está 50 por cento maior do que os níveis de 1990. Além disso, o aquecimento global está causando mudanças de longo prazo em nosso clima, com ameaças e consequências irreversíveis se não tomarmos medidas urgentes, agora.

A perda média anual por consequência de terremotos, tsunamis, ciclones tropicais e alagamentos contabiliza centenas de bilhões de dólares, exigindo um investimento de seis bilhões de dólares anuais somente no gerencimento de risco de desastres. O objetivo busca mobilizar 100 bilhões de dólares por ano até 2020 para atender as necessidades de países em desenvolvimento de ajudar a mitigar os desastres relacionados à mudança global do clima.

Ajudar regiões mais vulneráveis, assim como países sem saída para o mar, países menos desenvolvidos e pequenas ilhas em desenvolvimento, a se adaptarem à mudança do clima deve ser compromisso fundamental nos esforços para integrar políticas de redução de desastres em estratégias nacionais. Isso ainda é possível, com coordenação política e apoio da tecnologia, para limitar o aumento da temperatura global do planeta em até 2º Celsius até 2050. E isso requer ações coletivas urgentes.
 

Fonte: PNUD

Vida na água

Os oceanos do planeta – suas temperaturas e vidas marinhas – são responsáveis para garantir que a Terra seja um local habitável. Como gerenciamos esses recursos é vital para a humanidade como um todo, para contrabalancear a mudança global do clima.

Oceanos absorvem mais de 30 por cento do dióxido de carbono produzido por humanos e, atualmente, vemos um aumento de 26 por cento na acidificação dos oceanos, desde o começo da revolução industrial. A poluição marinha está alcançando níveis alarmantes, com aproximadamente 13 mil unidades de lixo plástico encontradas em cada quilômetro quadrado do oceano.  

Os ODS garantem o gerenciamento sustentável e a proteção dos ecossistemas marinhos e costeiros, assim como combater os impactos da acidificação dos oceanos. Intensificar a conservação e o uso dos recursos marítimos por meio de leis internacionais também irá colaborar com a mitigação dos desafios para termos oceanos limpos e sustentáveis. 
 

Fonte: PNUD

Vida terrestre

A subsistência da vida humana depende da terra assim como dos oceanos. A vida vegetal responde por 80 por cento da dieta humana e nós dependemos da agricultura como importante fonte econômica e de desenvolvimento. Florestas ocupam cerca de 30 por cento do território do planeta Terra, gerando ambientes vitais para milhões de espécies e importante fonte de água e ar limpos. Esses ambientes também são cruciais para combater a mudança global do clima.

Hoje vemos uma degradação do solo sem precedentes e uma perda de terras cultiváveis de 30 a 35 vezes maior do que a média histórica. Secas e desertificação também aumentam a cada ano, junto com a perda de 12 milhões de hectares, que afetam diretamente comunidades mais pobres de todo o planeta. Das mais de 8300 espécies de animais conhecidas, oito por cento estão extintas e 22 por cento em risco de extinção.

Os ODS buscam conservar e restaurar o uso do ecossistema terrestre, como das florestas, pântanos, zonas secas e montanhas até 2020. Deter o desmatamento também é vital para mitigar o impacto da mudança do clima. Ações urgentes precisam ser tomadas para reduzir a perda de ambientes naturais e biodiversidade, que são parte do nosso patrimônio comum. 
 

Fonte: PNUD

Paz, justiça e instituições eficazes

Sem paz, estabilidade, direitos humanos e governança efetiva, baseada no estado de direito, não conseguiremos alcançar o desenvolvimento sustentável. Nós vivemos em um mundo em que as divisões só aumentam. Algumas regiões alcançaram a paz, a segurança e a prosperidade, de forma sustentável, enquanto outras sofrem com ciclos constantes de conflitos e violência. Esses problemas devem ser enfrentados.

Violência armada e a insegurança têm impacto destrutivo no desenvolvimento dos países, afetando o crescimento econômico e frenquentemente causando sofrimentos que podem durar gerações. Violência sexual, crimes, exploração e tortura também são comuns em regiões em que o estado de direito não está estabelecido e os países precisam tomar medidas para proteger aqueles que estão em maior risco.

Os ODS buscam reduzir significativamente todas as formas de violência e trabalhar com governos e comunidades para encontrar soluções duradouras para conflitos e insegurança. Fortalecer o estado de direito e a promoção dos direitos humano é essencial para esse processo, assim como reduzir o tráfico de armas ilícitas e fortalecer a participação de países em desenvolvimento em instituições de governança global.
 

Fonte: PNUD

Parcerias e meios de implementação

Os ODS só poderão ser alcançados com uma robusta parceria global revitalizada. Enquanto a assistência oficial ao desenvolvimento de países desenvolvidos aumentou 66 por cento entre 2000 e 2014, crises humanitárias causadas por conflitos ou desastres naturais continuam a demandar mais recursos e auxílio financeiro.

O mundo hoje é mais interconectado do que antes. Melhorar o acesso à tecnologia e conhecimento é uma importante maneira de compartilhar ideias e promover a inovação. Políticas coordenadas para ajudar países em desenvolvimento a gerenciarem seus débitos, assim como promover investimentos para os menos desenvolvidos, são vitais para o alcance do desenvolvimento e crescimento sustentável.

Os ODS buscam aprimorar a cooperação Norte-Sul e Sul-Sul com o apoio a planos nacionais para o alcance de todos os Objetivos. Promover o comércio internacional e ajudar países em desenvolvimento a aumentar suas exportações são partes essenciais para alcançarmos um sistema universal de comércio que seja justo e aberto para todos.
 

Fonte: PNUD

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