Aplicações específicas 

Você já sabe que todo livro precisa de um ISBN, ou seja, de um número de RG. Agora, vamos falar sobre algumas características peculiares de livros e demais publicações, pois elas alteram a forma como cada obra irá receber o seu registro. Em cada um dos itens abaixo, você descobre diversas possibilidades de identificação de uma obra. Venha com a gente!


Obras modificadas

Cada vez que um livro ou uma publicação sofre mudanças significativas em uma ou mais partes de seu todo, ele(a) precisa receber um novo ISBN. Essa regra se aplica às alterações de:

  • Título e/ou subtítulo de uma publicação
  • Idioma
  • Nome do editor ou marca
  • Nome do autor
  • Teor textual, além de pequenas correções e erros de impressão
  • Fonte de texto – de ‘normal’ para a versão para disléxicos, por exemplo, além de alterações nas dimensões do livro
  • Formato do produto – de capa dura para capa mole ou de audiolivro em mídia física para audiolivro disponível para download
  • Extensão do produto – de pdf para EPUB ou da versão EPUB 2 para versão EPUB 3, por exemplo
  • Restrições de uso – de impressão permitida para impressão não permitida, de usuário simultâneo único para vários usuários

Observação importante! Não é necessária a emissão de um novo ISBN quando há alterações no desenho, na cor da capa ou no preço de uma publicação monográfica. De qualquer maneira, a cadeia de suprimentos pode fazer a solicitação de uma outra identificação quando julgar necessário. Produtos de mídia tie-in são um exemplo nesse sentido. Também vale lembrar que não há a necessidade de emissão de ISBN para edições ou reimpressões inalteradas.


Folhas soltas e equivalentes digitais

Não é preciso atribuir um ISBN a uma publicação em folha solta e seu equivalente digital que não pretenda ter continuação indefinida, contínua (recurso integrado) ou em partes individuais atualizadas.


Volumes

Nesses casos, sugere-se a emissão de dois tipos de ISBNs:

  • Um único registro para o todo conjunto de publicações. 
  • Um registro específico para cada um dos volumes do conjunto da respectiva obra.

Por que? Bem, dessa maneira, fica fácil identificar e rastrear a distribuição dos produtos que fazem parte da publicação. E essas informações são importantes para acelerar o manejo de remessas quando nem todos os volumes forem publicados ou distribuídos simultaneamente, bem como para suprir a necessidade de substituições em casos de cópias danificadas, por exemplo.

Como divulgar o ISBN nesses casos? Essa informação deve estar no verso da página rosto do livro, aquela que leva o título e, não versões não impressas, em uma posição equivalente. E cada um dos volumes da obra deve conter o registro do conjunto e o seu próprio ISBN.


Pacotes

Os exemplos abaixo ilustram as diferentes formas de categorizar um pacote quando o assunto é o registro correto de seus produtos:

  • Pacote 1 - contém vários itens e todos eles são elegíveis (link para a página do site que contém a lista dos elegíveis e não elegíveis)  = um único ISBN para o pacote + um ISBN específico para cada item.
  • Pacote 2 - produto elegível + produto não elegível (link para a página do site que contém a lista dos elegíveis e não elegíveis) = um ISBN para todo o pacote + um ISBN específico para o produto elegível.

Na prática! Um pacote com um produto de software educativo + manuais de usuário ou técnicos = um único ISBN para englobar todos os itens + um registro específico para cada um dos manuais, uma vez que eles podem ser distribuídos separadamente.

Dúvida! Todo pacote deve ter um ISBN? Não necessariamente. Um pacote cujo o produto principal não é um livro e nem um software educativo elegível, e junto dele há um livreto de instruções, por exemplo, não precisa de um registro.